Estrada do Morro Cialta e Estrada do Vale da Fazenda Rondônia.
15/05/2011
As dicas, o nascimento do passeio e os convites...
Após o meu ultimo passeio a Mongaguá, um mês antes desse passeio, fiquei sabendo da existência de algumas cachoeiras e riachos, muito próximos de onde tinha passado.
Devo essas informações ao meu amigo e companheiro de serviço Marcelo Frigério e ao Luís Mendes, amigo do fórum do Pedal.com.br.
Com essas informações fiz uma busca no Google Earth, e tracei um percurso para um passeio de exploração pelas Estradas do Morro Cialta e do Vale da Fazenda Rondônia.
Com o percurso e data definida, fiz o convite a alguns amigos da região (Juscelino, Caio e Sandro), que conheci através do Blog e do Orkut, mas até este pedal ainda não tive oportunidade de pedalar junto. Mas infelizmente todos não puderam me acompanhar, pois tinham algum compromisso.
Obs. A data inicial era para Sábado (14/05), mas devido as desistências e a previsão do tempo apontando que domingo seria melhor, acabei mudando de última hora para Domingo de manhã.
O Passeio...
Domingo, sete e pouco da manhã, um vento frio e quase ninguém nas ruas do Centro de São Vicente, e eu arrumando a bicicleta em cima do carro, me preparando para pegar estrada rumo a Mongaguá, para mais um pedal.
Após aproximadamente 30 km de carro, que separam São Vicente de Mongaguá, onde pude testar o meu recém montado Rack Caseiro, e também evitei pedalar por um trecho que já conheço de muitos outros passeios anteriores, aVia Expressa Sul e a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega por toda a Praia Grande até chegar a Mongaguá, deixando para pedalar somente onde me interessava.
Estacionei o carro na praça de eventos Dudu Samba, na Praia do Centro...
De onde iniciei o passeio de bike, passando pelo ainda vazio centro de Mongaguá, devido a hora e ao friozinho, que era altamente convidativo a ficar na cama e embaixo de um cobertor.
De onde iniciei o passeio de bike, passando pelo ainda vazio centro de Mongaguá, devido a hora e ao friozinho, que era altamente convidativo a ficar na cama e embaixo de um cobertor.
E também do acesso da Estrada do Morro Cialta, que também faz parte do Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Curucutu.
Início da Estrada da Cialta, subida meio casca grossa, íngreme em alguns pontos, bem irregular, com muitas pedras soltas e de solo escorregadio, devido as chuvas do dia anterior, o jeito foi empurrar por um bom trecho.
Após alguns minutos subindo mais empurrando do que pedalando, apareceu uma clareira ao lado da estradinha, de onde tinha-se essa bela vista de Mongaguá, pena que estava um pouco nublado.
Estrada Cialta, que está mais para uma trilha do que para estrada, alterna trechos em terra e outros com muita pedra e cascalho.
Ponte de madeira...
Do asfalto até aqui é pouco menos de 2km, mas com muita subida e trechos onde é melhor e mais prudente empurrar do que pedalar.
Do asfalto até aqui é pouco menos de 2km, mas com muita subida e trechos onde é melhor e mais prudente empurrar do que pedalar.
Riacho que acompanha de perto em alguns poucos trechos da estrada-trilha.
Descendo os degraus de acesso a pequena queda d'água e poço, primeira descoberta do passeio.
Pequena mas bela queda d'água, com poço para banho, de água cristalina e muito gelada!!!
Uma boa pedida para um futuro pedal no verão ou num dia quente, pois não tive coragem de entrar na água.
Ah se o Roger estivesse junto, anfíbio como ele é, não ia perder a oportunidade!!!
Uma boa pedida para um futuro pedal no verão ou num dia quente, pois não tive coragem de entrar na água.
Ah se o Roger estivesse junto, anfíbio como ele é, não ia perder a oportunidade!!!
De volta a trilha e seguindo em frente, até encontrar essa bifurcação, o caminho principal segue à esquerda, mas resolvi antes explorar o caminho a direita...
Que não é muito longo, e logo me levou de volta a beira do riacho e também a essa roda d'água.
Não tendo saída para mais lugar nenhum, retornei a bifurcação e continuei seguindo a trilha, a esquerda, onde pouco mais a diante encontrei uma segunda bifurcação, onde novamente a trilha principal segue pela esquerda.
E novamente lá fui eu pela direita em busca de algo, como um poço ou outra queda d'água.
Não tendo saída para mais lugar nenhum, retornei a bifurcação e continuei seguindo a trilha, a esquerda, onde pouco mais a diante encontrei uma segunda bifurcação, onde novamente a trilha principal segue pela esquerda.
E novamente lá fui eu pela direita em busca de algo, como um poço ou outra queda d'água.
E pouco depois só encontrei um pequeno riacho e um portão de uma casa...
E de novo tive que retornar a trilha principal, que alterna trechos com algumas casas e chácaras que ficam a beira da mesma, e trechos totalmente cercado de mata, parecendo estar bem isolado, tudo isso a menos de 3 km do asfalto da rodovia e da cidade.
E na terceira bifurcação, lá vai o teimoso pela direita e fora da trilha principal, um caminho que é muito estreito e cada vez fica mais estreito, que após uns minutos me levou até uma casa que fica ao lado de uma enorme rocha, um lugar bem isolado e que não dava para escutar nenhum barulho de rio ou queda d'agua, e que pelo jeito não me levaria a nenhum lugar interessante.
Então resolvi voltar a trilha principal e ao chegar a mesma, por alguns instantes pensei em seguir a diante, mas devido ao tempo que demorei para percorrer os quase 4 km até ali, mais os desvio fora da trilha principal, e a incerteza de encontrar algo legal a diante, acabei resolvendo voltar para inicio da trilha.
Durante a volta, resolvi me informar com alguns senhores que moram no local, e que estavam fazendo um churrasco em frente a uma casa a beira da trilha.
E perguntei aos mesmos:
- De onde nós estamos, falta muito para chegar ao final da trilha?
E eles riram e me responderam:
- Essa trilha vai longe e sobe a Serra do Mar, termina próximo a São Bernardo... Mas é muito difícil de percorrer com a bicicleta, e é muito fácil de se perder na mata, e se não sair dela até escurecer, existe o risco de virar refeição para as onças.
Perguntei também sobre a existência de cachoeiras pelas redondezas?
- Tem sim, mas geralmente ficam dentro de propriedades particulares e só dá para chegar a elas se conhecer o local e os moradores de lá.
Eles foram muito simpáticos, um até me convidou a voltar em uma nova oportunidade, que me acompanharia pela trilha ou a uma das cachoeiras que ficam numa propriedade próxima.
Até me convidaram a comer o churrasco, agradeci a eles e me despedi, pois ainda tinha mais uma estradinha a conhecer.
Então resolvi voltar a trilha principal e ao chegar a mesma, por alguns instantes pensei em seguir a diante, mas devido ao tempo que demorei para percorrer os quase 4 km até ali, mais os desvio fora da trilha principal, e a incerteza de encontrar algo legal a diante, acabei resolvendo voltar para inicio da trilha.
Durante a volta, resolvi me informar com alguns senhores que moram no local, e que estavam fazendo um churrasco em frente a uma casa a beira da trilha.
E perguntei aos mesmos:
- De onde nós estamos, falta muito para chegar ao final da trilha?
E eles riram e me responderam:
- Essa trilha vai longe e sobe a Serra do Mar, termina próximo a São Bernardo... Mas é muito difícil de percorrer com a bicicleta, e é muito fácil de se perder na mata, e se não sair dela até escurecer, existe o risco de virar refeição para as onças.
Perguntei também sobre a existência de cachoeiras pelas redondezas?
- Tem sim, mas geralmente ficam dentro de propriedades particulares e só dá para chegar a elas se conhecer o local e os moradores de lá.
Eles foram muito simpáticos, um até me convidou a voltar em uma nova oportunidade, que me acompanharia pela trilha ou a uma das cachoeiras que ficam numa propriedade próxima.
Até me convidaram a comer o churrasco, agradeci a eles e me despedi, pois ainda tinha mais uma estradinha a conhecer.
Vista de Mongaguá no Morro da Cialta.
Chegando a início da trilha...
E de volta a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, rumo a Estrada do Vale da Fazenda Rondônia.
Obs. Placa do Poço das Antas, local que visitei no passeio anterior (Tirando a Ferrugem - Mongaguá)
Segui pela rodovia até o primeiro acesso do Bairro Vera Cruz, onde entrei na primeira a direita...
Obs. Placa do Poço das Antas, local que visitei no passeio anterior (Tirando a Ferrugem - Mongaguá)
Segui pela rodovia até o primeiro acesso do Bairro Vera Cruz, onde entrei na primeira a direita...
Avenida Abílio Smith...
Que mais parece uma rua, onde segui até o final da mesma (local da foto), seguindo em frente na Avenida Eng. Pedro de Toledo, que também parece uma rua, onde segui até o fim...
Que mais parece uma rua, onde segui até o final da mesma (local da foto), seguindo em frente na Avenida Eng. Pedro de Toledo, que também parece uma rua, onde segui até o fim...
Chegando a este portão, que é o início da Estrada do Vale da Fazenda Rondônia...
O portão é trancado com uma corrente e cadeado, limitando o acesso de veículos a moradores ou visitantes dos mesmos, impedindo a circulação de jipeiros ou do pessoal do motocross, evitando assim que a estrada fique em péssimas condições de uso. Para quem vai a pé ou de bicicleta, passagem garantida pelo portão menor na lateral.
O portão é trancado com uma corrente e cadeado, limitando o acesso de veículos a moradores ou visitantes dos mesmos, impedindo a circulação de jipeiros ou do pessoal do motocross, evitando assim que a estrada fique em péssimas condições de uso. Para quem vai a pé ou de bicicleta, passagem garantida pelo portão menor na lateral.
Em meio ao vale e com vista dos contornos das serras que o cercam.
Logo após tirar a foto acima, começou a chuviscar fraco e parecia que ia aumentar, pois estava muito nublado e com nuvens bem escuras, pensei em voltar ao carro e encerrar o passeio...
Mas depois de perguntar a uma pessoa que mora no local, e que encontrei no caminho, sobre a existência de alguma cachoeira próxima a estrada, e de ter a confirmação de que existem pelo menos duas quedas d'água, uma mais no início e outra bem mais a frente, resolvi continuar o pedal, e para a minha sorte logo parou de chuviscar.
Logo após tirar a foto acima, começou a chuviscar fraco e parecia que ia aumentar, pois estava muito nublado e com nuvens bem escuras, pensei em voltar ao carro e encerrar o passeio...
Mas depois de perguntar a uma pessoa que mora no local, e que encontrei no caminho, sobre a existência de alguma cachoeira próxima a estrada, e de ter a confirmação de que existem pelo menos duas quedas d'água, uma mais no início e outra bem mais a frente, resolvi continuar o pedal, e para a minha sorte logo parou de chuviscar.
Primeiro riacho que corta a estradinha...
Ao chegar neste local tinha um grupo grande de pessoas que pareciam ter chegado a um bom tempo, estavam com o fogo aceso, fazendo um churrasco e assando algo em uma panela, uma verdadeira farofa!!! Então resolvi parar apenas para bater umas fotos e segui em frente.
Ao chegar neste local tinha um grupo grande de pessoas que pareciam ter chegado a um bom tempo, estavam com o fogo aceso, fazendo um churrasco e assando algo em uma panela, uma verdadeira farofa!!! Então resolvi parar apenas para bater umas fotos e segui em frente.
É trilha ou rio???
Estradinha alagada num pequeno trecho pelo riacho.
Estradinha alagada num pequeno trecho pelo riacho.
Seguindo vale a dentro, até...
Encontrar mais um riacho, o segundo a cortar a estrada, sempre com águas cristalinas e geladas!!!
A bela estradinha seguia vale a dentro, passando ao lado de algumas cercas de chácaras e fazendas de bananas, com terreno bem plano e com poucas subidas e descidas, e na sua maioria muito suaves, tornando o pedal muito agradável.
Terceiro Riacho que corta a estrada.
Quarto e último riacho a cortar a estrada, até porque a estrada termina logo após o mesmo...
E a estrada vira um passagem bem estreita.
Vista no final do vale.
E a passagem estreita passa ao lado do portão de uma casa...
E segue a diante...
Um verdadeiro paraíso de águas cristalinas, que muitos não conhecem mesmo estando tão perto da cidade, um excelente lugar para nadar e se refrescar, pois mesmo parecendo raso, ele não é!!! No local onde a água está num tom mais escuro, deve passar tranquilamente dos dois metros.
Acabei chegando ao fim da estradinha e do vale, e não vi nenhuma das duas cachoeiras ou quedas que pessoa tinha me dito no caminho, mas mesmo assim achei alguns belos riachos e este lindo poço que valeram a ida a este lugar.
Acabei chegando ao fim da estradinha e do vale, e não vi nenhuma das duas cachoeiras ou quedas que pessoa tinha me dito no caminho, mas mesmo assim achei alguns belos riachos e este lindo poço que valeram a ida a este lugar.
Após um bom tempo no poço era hora de fazer o caminho de volta para o carro e para casa.
Algumas das propriedades que ficam a beira da estradinha.
E durante a volta pela estradinha encontrei um casal, e resolvi perguntar a eles sobre as tais cachoeiras.
E fiquei sabendo que elas existem, e ficam nos riachos que cortam a estradinha, uma fica bem próximo a estradinha, e a outra é necessário acompanhar rio acima, saindo da estradinha por uns 10 a 15 minutos até a mesma.
Estas informações me motivaram mais ainda, a retornar em breve a este lugar, principalmente num dia quente, para procurar a tão esperadas cachoeiras não encontradas neste pedal.
E fiquei sabendo que elas existem, e ficam nos riachos que cortam a estradinha, uma fica bem próximo a estradinha, e a outra é necessário acompanhar rio acima, saindo da estradinha por uns 10 a 15 minutos até a mesma.
Estas informações me motivaram mais ainda, a retornar em breve a este lugar, principalmente num dia quente, para procurar a tão esperadas cachoeiras não encontradas neste pedal.
Fora da estradinha e no Bairro Vera Cruz, próximo ao Mirante Belvedere, em destaque na foto acima, junto as antenas no alto morro.
Passagem sob a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega.
Avenida São Paulo, seguindo rumo ao Centro de Mongaguá
Rio Mongaguá e a feira de artesanato.
Pausa numa lanchonete na Avenida Getúlio Vargas, para matar a fome, pois já passava das 14h.
Ciclovia da Praia.
Chegando a praça de eventos Dudu Samba.
Bike presa no rack e pronta para volta para casa.
Mesmo sendo um pedal relativamente curto, e não encontrando todas as cachoeiras que estava querendo, e mesmo tendo que empurrar um bom trecho na trilha no Morro do Cialta, o saldo deste pedal muito positivo e fiquei muito contente em ter realizado o mesmo, pois puder percorrer trechos cercados de muito verde e com belas paisagens, e por melhor que as fotos ficaram, não conseguiram passar toda a beleza encontrada neste pedal.
Mesmo sendo um pedal relativamente curto, e não encontrando todas as cachoeiras que estava querendo, e mesmo tendo que empurrar um bom trecho na trilha no Morro do Cialta, o saldo deste pedal muito positivo e fiquei muito contente em ter realizado o mesmo, pois puder percorrer trechos cercados de muito verde e com belas paisagens, e por melhor que as fotos ficaram, não conseguiram passar toda a beleza encontrada neste pedal.
Mapa do Passeio (bike):
Números Finais:
- 31 km de pedal + aproximadamente 60 km de carro
- Tempo total: Quase 8 horas (incluindo tempo de carro + todas as paradas).
- Custo total: Aproximadamente R$ 20,00 (Gasolina + lanche).
- Baixas: Nenhuma
Agradecimentos especiais:
- A Deus por ter criado todas essas maravilhas encontradas na natureza, e por me dar saúde suficiente para poder pedalar e aproveitar tudo isso!
- A Marcelo Frigério e a Luís Mendes pelas dicas, que levaram a realização deste passeio.
- A São Pedro, por ter colaborado durante o passeio, pois só choveu mesmo quando cheguei em casa.
- E a todos que acompanham o blog, e deixam o seu recado seja no blog ou no fórum de cicloturismo do Pedal.com.br .
Grande Vini, "O aventureiro do século XXI"! Grande pedal, belas paisagens, parabéns!
ResponderExcluirNem parece que faz 5 meses que passei de bike por Monguaguá! Um lugar belíssimo!
Grande abraço!
Vini,
ResponderExcluirParabéns pelo passeio nesta trilha!
Maravilha de natureza.
Abraços
Marcelo
www.pedaladas.com.br
Parabéns pelo passeio,
ResponderExcluiro lugar parece realmente muito bom para pedalar!
abraços
Elton Xamã
vini-sv, beleza???
ResponderExcluirValeu por desbravar a fazenda rondônia, que tinha na matéria das antigas revistas "bicisport". Quero participar da volta à esse local se surgir oportunidade!
Abraço, Rogerinho!