O TEMPO (Poesia)
O segredo do tempo é consumi-lo sem percebê-lo.
É fingir-se infinito para não o vermos passar
É fazer-se contar em anos em vez de momentos
Relógio, despertador, cronômetro, calendário
Tudo engodo para imaginarmos prendê-lo, controlá-lo
Ampulheta, único instrumento sincero do tempo
Regressivamente, nos impõe a gravidade
De haver realmente um último grão
Riscando na areia a nossa fragilidade
Mas o tempo é imparcial
Não distingue rico de pobre
Preto de branco, homem de mulher
Devora-se sem escolhas
Matar o tempo é matar-se sem sentido
Perdê-lo é viver em vão
Faz-se devagar nos maus momentos
Depressa quando o queremos
Ponteiro invisível da vida
Peça necessária do fim
A sua fome é insaciável
A sua vontade é determinante
A sua procura é unanime
Se esconde nas sombras que se movem
Nos objetos que não mais servem
Nas pessoas que nunca mais vimos
Na podridão das frutas que não foram colhidas
Nas lembranças já esquecidas
Revela-se nas fotos que se desbotam
Nas cartas que amarelam
Nas crianças que crescem
Nas rugas que aparecem
Deixa-nos a esperança de Pandora
Nas ações dos que virão
No nascimento dos rebentos
É fingir-se infinito para não o vermos passar
É fazer-se contar em anos em vez de momentos
Relógio, despertador, cronômetro, calendário
Tudo engodo para imaginarmos prendê-lo, controlá-lo
Ampulheta, único instrumento sincero do tempo
Regressivamente, nos impõe a gravidade
De haver realmente um último grão
Riscando na areia a nossa fragilidade
Mas o tempo é imparcial
Não distingue rico de pobre
Preto de branco, homem de mulher
Devora-se sem escolhas
Matar o tempo é matar-se sem sentido
Perdê-lo é viver em vão
Faz-se devagar nos maus momentos
Depressa quando o queremos
Ponteiro invisível da vida
Peça necessária do fim
A sua fome é insaciável
A sua vontade é determinante
A sua procura é unanime
Se esconde nas sombras que se movem
Nos objetos que não mais servem
Nas pessoas que nunca mais vimos
Na podridão das frutas que não foram colhidas
Nas lembranças já esquecidas
Revela-se nas fotos que se desbotam
Nas cartas que amarelam
Nas crianças que crescem
Nas rugas que aparecem
Deixa-nos a esperança de Pandora
Nas ações dos que virão
No nascimento dos rebentos
São Vicente a Mongaguá (ida e volta)
10/04/2011
Após mais de 3 meses sem nenhum passeio mais longo, incluindo um mês sem pedalar...
Lá estava eu matando a saudade de sair pedalando, curtindo o vento no rosto, as paisagens e lugares, relaxando e aliviando o stress do dia a dia.
Desta vez saí de casa as 9h da manhã, pois nem pensava que iria pedalar, pois a previsão do tempo não era boa: de nublado a chuva, então não me preocupei de acordar cedo.
Belo início de pedalada, com uma bela manhã de Sol.
Ponte Pênsil, São Vicente.
Vistas durante a travessia da Ponte Pênsil...
Rumo a Praia Grande, portal e trevo principal.
(fotos acima)
Após o trevo principal, segui num ritmo tranquilo pela ciclovia que acompanha a marginal da Via Expressa Sul.
Até chegar a Curva do "S" que dá acesso a Rod. Pe. Manoel da Nóbrega, com o tempo ficando nublado e com algumas nuvens mais escuras, mas sem desanimar continuei em frente...
Rumo ao destino que programei: Mongaguá
Um passeio quase idêntico ao que fiz em conjunto com o Roger, em Outubro de 2007:
Trilha com uma placa do Parque Estadual da Serra do Mar -Núcleo Curucutu.
Fica ao lado de um dos acessos a Mongaguá, possível alvo de um passeio exploratório.
Morro da Padroeira - Monumento a Nossa Senhora Aparecida.
Acesso e estrada de terra para o Poço das Antas, local que não fez parte do passeio anterior a Mongaguá e que nunca visitado antes.
Ao chegar ao portal de acesso ao Poço das Antas, descobri que bicicletas não entram, pois existe um bicicletário uns 50m antes do portal. Apesar de não parecer o mesmo, pois estava cercado de mato e entulho!!!
Quase que desisti de conhecer o local, pois me recusava a deixar a minha bike naquele bicicletário, ainda mais sem corrente e cadeado, que tinha esquecido de levar, depois de alguns minutos conversando com o funcionário responsável da portaria, acabei sendo convencido a deixa-la ao lado da portaria e na responsabilidade do mesmo tomar conta.
Paguei os R$ 2,00 de taxa de entrada (pedestre) e segui a pé parque a dentro, com o pensamento lá fora na minha bike...
E logo após a portaria existe o estacionamento com lanchonetes (a direita) e quiosques e playground para crianças (a esquerda).
Como estava com pressa e preocupado com a bike, só parei para bater umas fotos e segui em frente.
Chegando nessa pequena ponte sobre o riacho, que forma uma bela paisagem!
E um pouco mais a frente o Poço das Antas, que estava com as águas um pouco barrentas, devido a chuva da noite anterior.
Fiquei por alguns minutos apreciando a beleza do lugar e batendo algumas fotos, só não pude aproveitar melhor pois estava preocupado com a minha bike...
E assim não pude percorrer uma trilha que leva a um trecho do rio logo acima do Poço das Antas e também não pude tomar um banho de rio.
Voltando a portaria lá estava a minha companheira de passeio, exatamente no mesmo lugar e do jeito que a deixei, para o meu alívio!
Após a rápida visita ao Poço das Antas, voltei a Rod. Pe Manoel da Nóbrega...
Onde segui até chegar ao Mirante Belvedere...
Que se encontra em completo estado de abandono, com muito mato por todo o acesso ao mirante...
Vista de Mongaguá e da rodovia, trecho já percorrido...
E o que iria percorrer logo em seguida.
E a visão de algumas nuvens mais escuras, podiam significar chuva logo adiante.
Descendo o mirante para continuar o meu passeio.
De volta a rodovia, onde chegou a garoar bem fino, que não deu nem para me molhar.
Rodovia Pe. Manoel da Nóbrega, vista de passarela de pedestres no Bairro Flórida Mirim, onde fiz o retorno para chegar a Praia de Agenor de Campos que tinha ficado para trás.
Praia de Agenor de Campos e a plataforma de pesca ao fundo.
Estátua de Iemanjá, próxima a plataforma de pesca.
Feira de Artesanato de Agenor de Campos
E ainda não desta vez que pude entrar na plataforma de pesca de Agenor de Campos, pois a mesma ainda se encontra em reforma, assim como no passeio de 2007.
A previsão mais otimista para a reinauguração, é meados deste ano, mas essa reforma se arrasta a anos e já houveram centenas de previsões para conclusão, que fica meio difícil de acreditar!
Mais fotos da plataforma de pesca.
Até a plataforma de pesca foram 42 km de pedal, num ritmo tranquilo (média de 17km/h), agora só faltavam mais 40 km da volta até em casa.
E resolvi mudar um pouco o caminho de volta, seguindo pela praia, seguindo por trecho com o terreno mais irregular, mas com uma paisagem mais agradável, e até o Sol resolveu aparecer novamente, espantando a possibilidade de chuva naquele momento.
Com a proximidade do centro de Mongaguá apareceram o asfalto e ciclovia.
Estátua de São Pedro Pescador, na Praça de Eventos Dudu Samba.
Feira de artesanato do Centro e a foz do Rio Mongaguá.
Passagem relâmpago pelo centro...
Para voltar a rodovia.
Portal em arcos, um dos acessos a Mongaguá.
A minha volta pela Rod. Pe Manoel da Nóbrega foi bem rápida, num ritmo bem melhor que na ida...
E quando percebi estava no acesso a Via Expressa Sul e de volta ao tempo nublado e com nuvens carregadas.
De volta a ciclovia da marginal da Via Expressa Sul, que tem aproximadamente 10 km de extensão.
Devido a ciclovia e a marginal estarem em obras num pequeno trecho, pedalei pela Via Expressa Sul, que estava interditada para veículos automotores.
Ciclovia próximo ao trevo principal de Praia Grande, faltando menos de 6 km para fim do passeio e últimas fotos, pois as pilhas descarregaram.
Cheguei em casa por volta das 14h 10 min, totalizando 80km de pedal, com média de 18,5 km/h (pedalados).
Nada mal para quem ficou parado por um mês e tinha retornado a pedalar a apenas 5 dias.
E uns dez minutos após chegar em casa, começou a chover bem forte, o que não ocorreu durante o passeio, parece que contei com uma ajudinha de São Pedro.
Mapa do Passeio:
Números /finais:
- 82 km de pedal
- Tempo total: 5 h 25 min (c/ paradas)
- Média horária: 18,5 km/h
- Custo total: R$ 4,00 (Entrada Poços das Antas + água mineral)
Baixas: Nenhuma
Grande Vini! Sentimos a sua ausência nos pedais, já que suas fotos e narrativa fazem com que pedalemos juntos, em nossa imaginação.
ResponderExcluirParabéns por mais esse belo passeio!
Grande abraço deste amigo!